“Escritores e editores – a mesma visão e desafios diferentes?”

Realizou-se mais uma sessão do Djumbai com Arte, dedicada ao encontro entre quem escreve e quem edita.

Com intervenções de Abdulai Sillá, Tom Farias, Raja Litwinoff, Mussa Baldé e Kátia Casimiro, sob moderação de Andetni Có, o debate explorou as convergências e tensões entre autores e editores, os processos criativos e editoriais, e os desafios da produção literária no espaço lusófono e africano.

Este encontro evidenciou a riqueza do diálogo entre as duas margens do livro — quem escreve e quem publica — e a necessidade de fortalecer pontes para o desenvolvimento de uma literatura mais acessível, crítica e representativa.

“Kriol – a nossa língua oficial e um património nacional ?” 

No passado dia 9 de maio, realizou-se a segunda sessão do ciclo Idealizar a Kool Estrutura, dedicada à reflexão sobre o Kriol como língua de identidade e património nacional.

Com a participação de Augusta Henriques, Nicolas Quint, Odete Semedo e Huco Monteiro, e moderação de Mussa Baldé, o debate lançou luz sobre os desafios e possibilidades da valorização e oficialização da nossa língua mais falada.

A conversa reforçou a importância de reconhecermos o Kriol não apenas como meio de comunicação, mas como expressão viva da nossa história, cultura e resistência, essencial para a construção de uma Guiné-Bissau mais inclusiva e coesa.

 

No dia 10 de maio, foi inaugurado o mural “Bo bim nô kanta Zé Carlos”, uma poderosa homenagem ao cantor guineense Zé Carlos, criada pelo renomado artista urbano Vhils. A obra, cravada em espaço público, celebra a memória e o legado cultural de uma das vozes mais marcantes da Guiné-Bissau.

A inauguração contou com um ambiente de grande emoção e orgulho coletivo, reafirmando a importância da arte como ferramenta de preservação da identidade e valorização da história guineense.

Mais do que uma obra visual, o mural é um convite permanente à reflexão e à celebração da cultura viva do nosso povo.

 “NTEREGU” de Roger Mor e Manuel Loureiro
Apresentado por Roger Mor e Maria M. Andrade

No passado dia 10 de maio, a Mostra de Cinema de Mandjuandadi exibiu o filme “NTEREGU”, realizado por Roger Mor e Manuel Loureiro. Uma obra impactante que suscitou reflexão e envolvimento do público.

A sessão teve início com um mini-concerto especial de Juca Delgado e Alana Sinkey, que encantaram os presentes com interpretações cheias de emoção e talento.

Uma noite vibrante dedicada ao cinema africano e às suas expressões artísticas.

Filme: “XIME”, de Sana Na N’hada

A terceira edição da Mostra de Cinema de Mandjuandadi, realizada no dia 11 de Maio, contou com a exibição do clássico guineense “Xime”, realizado por Sana Na N’hada. O evento reuniu amantes do cinema africano para uma experiência cinematográfica que evocou memória, resistência e identidade.

Antes desta sessão, a curadoria de Artes Performativas e da Imagem em Movimento já havia promovido a exibição de Nha Fala, de Flora Gomes, Sumara Maré, de Samira Vera Cruz, e uma edição da Mostra de Cinema de Mandjuandadi com o filme NTEREGU, de Roger Mor, e Manuel Loureiro.