Conferências e Políticas Públicas
Bienal MoAC Biss
Bienal MoAC Biss
01 de Maio de 2025
Sede da MoAC Biss
António Spencer Embaló
31 de Maio de 2025
A curadoria de Conferências terá como meta principal influência de Políticas Públicas necessárias ao favorecimento da existência de um ecossistema da economia criativa, através da salvaguarda e valorização dos patrimónios cultuarais (material e imaterial) e artístico. Nesta base, propõe-se realização fóruns que terão como mote a oficialização da língua guineense “Kriol”, mas também realização de mesas redondas e debates, em torno da sustentabilidade da proposta de uma Bienal e ainda sessões temáticas em articulação com outras áreas curatoriais. Especialistas nacionais e estrangeiros, investigadores, decisores, escritortes, artistas e ativistas serão convidados a integrar os vários painéis, esperando que todos colaborem para atingir as metas preconizadas. Depois da Bienal serão produzidas publicações temáticas das diferentes conferências que serão partilhadas com diferentes públicos e instituições com interesse nos assuntos debatidos, contribuindo para melhor abordagem sobre os desafios da intervenção cultural na Guiné-Bissau.
António Spencer Embaló
(Bissau, 1978) é Sociólogo e investigador especializado em políticas públicas, cultura e gênero, desenvolvimento comunitário e comunicação. Foi Secretário de Estado da Cultura da Guiné-Bissau. É Consultor, Co-fundador da Corubal – Cooperativa de produção, divulgação cultural e científica, Co-fundador da Organização Guineense para o Desenvolvimento (OGD, uma ONG nacional da Guiné-Bissau) e também é Co-fundador da Konceito & IdeiaS – uma iniciativa de promoção de comunicação e visibilidade de organizações sociais e empresariais.
É jornalista, produtora cultural e pesquisadora. Sócia diretora da Ana Camila Comunicação & Cultura (www.anacamila.com). Graduada em Comunicação com Habilitação em Jornalismo na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (2009) e Mestre em Comunicação com ênfase em Cinema pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA (2012). Atua principalmente nos seguintes temas: cinema, poética do filme, análise fílmica, política dos autores, autoria cinematográfica, narrativa autobiográfica e experiência ficcional. Atualmente desenvolve pesquisa no âmbito do doutorado sobre cinemas africanos contemporâneos no mesmo programa. É idealizadora e curadora da Mostra de
Cinemas Africanos (www.mostradecinemasafricanos.
com) e do projeto de cineclube Cine África (https://
cineafrica.substack.com/), curadora colaboradora do
Africa in Motion Film Festival (Escócia) e colaboradora do site Por Dentro da África, onde escreve sobre cinemas africanos. Em 2020, coeditou o e-book “Cinemas Africanos contemporâneos - abordagens críticas” com Jusciele Oliveira.
É Assistente Social, foi membro da Comissão Nacional de Coordenação da Alfabetização (1977-80), tendo assumido a Direção do Departamento de Educação de Adultos entre 1980 e 1993, quando lançou um ambicioso projeto piloto de alfabetização em 5 línguas maternas e pós-alfabetização em português.
Dirigiu a SOLIDAMI - Instituto público encarregue pela coordenação da Ajuda Não-Governamental e apoio à emergência de ONGs nacionais (1985-1992). Foi co-fundadora da TINIGUENA – Esta Terra é Nossa! – uma das primeiras ONGs guineenses (1991), exerceu funções de Secretária-geral da mesma organização durante 20 anos. em 2012, recebeu o “Prémio Ramsar para a conservação das Zonas Húmidas” na categoria de gestão. É autora de vários estudos e publicações entre os quais “Direitos Económicos das Mulheres” e “Redes Colaborativas de ONGs”.
É gestor e cultural e diretor de festivais World Music, que trabalha para desenvolver atividades musicais populares no mundo, com foco na cultura marroquina e africana. É diretor fundador da organização de gestão cultural Anya. Empenhado na promoção da cultura Amazigh, El Mazned atuou como diretor artístico do Timitar Festival of World Music em Agadir, Marrocos. Atualmente é o diretor fundador do Visa for Music - o primeiro festival e mercado profissional de música na África e no Oriente Médio.
Presidente da Câmara Consular Regional da UEMOA (CCR-UEMOA), para um mandato de três anos, não renovável. A sua eleição ocorreu no final a 25ª sessão da Assembleia Geral Conjunta (fim de mandato e eletiva) da Instituição, realizada de 6 a 8 de maio de 2024 em Cotonou, Benin. Diretora independente do ECOBANK Bissau e Diretora associada doGabinete de Estudos da 3-E Consulting SARL, assume a direção da Instituição para o período 2024-2027.
Mestre em Multimeios, especialista em Políticas e Gestão Cultural e graduada em Comunicação Social. Pisani participou de cursos, eventos e programas internacionais de visitantes organizados por países como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Reino Unido, Turquia e Chile. Gerente da Assessoria de Relações Internacionais do SESC São Paulo (Serviço Social do Comércio), atua na elaboração de estratégias e implementação de cooperações de interesse multilateral nas diferentes áreas em que a instituição atua com representações oficiais, organizações e profissionais estrangeiros. Entre seus focos atuais está a ampliação da rede de colaboração entre América Latina e África.
É Sociólogo e desempenhou várias funções governativas na Guiné-Bissau. Ocupou pastas ministeriais, designadamente: a Educação e Negócios Estrangeiros, foi Conselheiro do Presidente da República nas áreas da Educação e Saúde. Foi o presidente do Conselho de Administração do Ecobank na Guiné-Bissau. Fundador e presidente do Conselho de Administração da Universidade privada Colinas de Boé, foi Secretário Executivo de Secretariado Nacional de Luta contra a Sida (SNLS). Em 2014, ganhou o concurso público para o posto de Comissário para Recursos Humanos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
É um dos grandes nomes da indústria musical cabo-verdiana. Graças à sua intuição, conhecimento do mercado e experiência profissional invejável, “Djô da Silva” como é conhecido já lançou dezenas de carreiras artísticas. Cesária Évora foi, talvez, a mais emblemática e quem mais o marcou na sua já longa trajetória de produtor musical, cheia de sucessos e conquistas. A projeção internacional da música cabo-verdiana e dos artistas africanos, bem como a promoção de sonoridades, ritmos e melodias africanas tem sido a sua aposta juntamente com valorização da música africana nos mercados mundiais através de participação em festivais. Nesse âmbito organizou durante cinco anos o festival Baía das Gatas, co-criou iniciativas emblemáticas como Atlantic Music Expo e o Kriol Jazz Festival, juntando produtores, editores, jornalistas e artistas de todo o mundo.
produtor musical e de eventos, compositor e professor de música, assume-se como alguém para quem “ensinar é cumprir com a mais nobre missão que nos podem confiar”. Passou pela Conservatória Nacional, em Portugal, para prosseguir os seus estudos musicais. É conhecedor de história da música e também multi-instrumentista, com competências em piano, violoncelo, clarinete,
flauta de bisel e canto coral. A componente de formação sempre fez parte da sua vida, institucionalmente ou não, tendo contribuído sempre para a formação de muitos jovens, como é o caso do Ivan Barbosa, do Eliseu e de muitos outros.
É mestre em Literatura e Cultura e doutora em Comunicação, Cultura e Artes pelo Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve, em Portugal. Tem
textos publicados nacional e internacionalmente sobre literatura, cinema e cultura africanas, notadamente, sobre a Guiné-Bissau e Flora Gomes. Coeditou o e-book Cinemas Africanos Contemporâneos – Abordagens Críticas. É investigadora colaboradora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação e pesquisadora do Laboratório de Análise Fílmica da UFBA, com pesquisa sobre gêneros cinematográficos nos cinemas africanos.
É fundadora e presidenta da Fundação Kiyomi Fujima e Luigi Repetto para as Artes Performativas e promove intercâmbios internacionais, através da educação e formação em artes na Guiné-Bissau. Pratica e apresenta a dança japonesa clássica (Nihonbuyō) da qual obteve em 1989 a permissão de usar o sobrenome Fujima para ensinar o estilo Soke Fujima-ryu do Nihonbuyō, assumindo o nome artístico de Fujima Kiyomi, tendo atuado nos EUA (1981-1997) e no Tóquio (1992). Ex-banqueira internacional, dedicou 30 anos no apoio ao desenvolvimento e ações humanitárias com Unicef e PAM em Guatemala, EUA, Brasil, Itália, Tanzânia, África do Sul, Venezuela e Guiné-Bissau. É co-curadora para a participação da Guiné-Bissau na Exposição Internacional Triennale de Milão em 2025. Na Guiné-Bissau, foi condecorada com a Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento.
É escritora, política e professora universitária da Guiné-Bissau. É atualmente investigadora, na capital guineense, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, para as áreas de Educação e Formação. Desempenha atualmente o cargo de segunda vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde. Publicou várias obras, entre as quais: Entre o Ser e o Amar (1996); Histórias e passadas que ouvi contar (2003); No Fundo Do Canto (2007); Guiné-Bissau – História, Culturas, Sociedade e Literatura (2010); Literaturas da Guiné-Bissau – Cantando os escritos da história (2011).
É jornalista, escritor e poeta di kriol, trabalhou alguns anos na radiodifusão nacional, depois beneficiou de uma oportunidade para formar-se na técnica de jornalismo no Centro de Formação dos Jornalistas Profissionais (CENJOR) em Portugal, nos finais de 1993. Trabalhou no ministério das finanças como assessor de imprensa durante um ano com o ministro Issufo Sanhá. Foi um dos fundadores do Conselho Nacional da Juventude, ocupando cargo de vice-presidente. Foi dirigente desportivo dos Balantas de Mansoa entre 1997-2015. Começou a trabalhar como jornalista profissional entre 1994 a 1995, mas assumiu um contrato de trabalho em
1999 com a Lusa. Em 2000, começou a trabalhar com a RFI até a data presente, mas nunca deixou de escrever. Escreveu vários poemas publicados, letras de músicas cantadas por vários artistas, nomeadamente: Nelson Bomba, Binham Quimor, Sambala Kanute entre outros. Publicou em 2024 o album de poema em kriol intitulado “Guine i ninki nanka, fankanta di Mussá Baldé”; em 2020 lançou “kriol tem li” album de poema em kriol”.
É psicologo e pedagogo, possui uma longa experiência profissional no domínio humanitário e de desenvolvimento social. Tendo desempenhado altos cargos de direção no Governo e na SOS Children Villages International. Foi Diretor do Gabinete da Reforma e Modernização Administrativa e Membro do Comité de Peritos Africanos da Função Publica, instância criada pela conferência de Ministros Africanos da Função Pública em Cotonou, Benin. Durante 25 anos exerceu o cargo de Diretor Nacional das Aldeias de Crianças SOS da Guiné-Bissau e foi Representante Oficial da mesma Organização Internacional na Guiné-Bissau. Nelson Medina é o primeiro guineense a publicar um livro de poemas em kriol intitulado “Sol Na Mansi” (2002); em 2015 lança um livro também em kriol intitulado “kumbu di mel”. “Salus d´Alma” é o seu terceiro livro a ser publicado.
É linguista e especialista dos crioulos com base lexical portuguesa da África Ocidental (CPAO), falados na Guiné-Bissau, Casamansa e Cabo Verde e presidente da ACBLPE (Associação de Crioulos de Base Lexical Portuguesa e Espanhola). É Diretor de Pesquisa em Linguística Africana no CNRS, laboratório LLACAN (Língua, Línguas e Culturas da
África). Desde dezembro de 2007: membro do conselho do laboratório (LLACAN). Desde dezembro de 2007 que é membro do conselho do laboratório (LLACAN). E em 2010 assume a Chefia da operação de pesquisa OR12, em Modelagem de descrição gramatical. Membro organizador do 10º congresso da ACBLPE (Associação para o Estudo das Línguas Crioulas com Bases Lexicais Portuguesas e Espanholas). Desempenhou em 2002 a função da administração provisória da Operação de Pesquisa “Contatos Linguísticos” do LLACAN (responsável Yves MOÑINO).
Conselheiro do diretor geral do Museu das Civilizações Negras, Ousseynou Wade possui uma vasta experiência na área da política cultural e da gestão artística. Durante muitos anos foi conselheiro principal no Ministério da Cultura, tendo depois assumido as funções de secretário geral da Bienal de Arte Africana Contemporânea. Em 2013, deixou a Bienal para desempenhar o cargo de Diretor das Artes. Com o objetivo de fomentar uma reflexão crítica sobre a Arte Contemporânea em África, Ousseynou inaugura a publicação da AFRIK’ARTS, revista de Arte que através de seis números terá estimulado contribuições críticas sobre a Arte Contemporânea em África e divulgado, de maneira periódica, a atualidade artística em África. Atualmente Ousseynou Wade encontra-se associado a numerosos eventos culturais na qualidade de especialista, membro de júri ou como comissário de exposição.
Possui um MPA/Mestrado com Honras em Ciências Económicas Policy and Management pela Universidade de Harvard e é bacharel em Economia e Comércio Internacional pela Sciences Po e ILERI. É fundador da Orango Investment Corporation, uma empresa de investimentos estratégicos por meio da qual é realizado o pleno potencial do Acordo de Livre Comércio Continental da África, e co-fundador da New African Capital Partners, uma plataforma de investimento projetada para investir em setores em crescimento em todo mercados emergentes. Atualmente é o Presidente do Conselho Consultivo da Câmara de Comércio da África do Sudeste Asiático (ASEACC), Co-Presidente da Iniciativa Afrochampions, membro do Conselho do fundo especial COVID-19 da União Africana, membro do Pan Comitê e Diretor do African Conservation Trust (APACT). Tem assessorado estratégias, projetos estruturantes e iniciativas no continente africano.