Curadores
Bienal MoAC Biss
(Bissau, 1978) é Sociólogo e investigador especializado em políticas públicas, cultura e género, desenvolvimento comunitário e comunicação. Foi Secretário de Estado da Cultura da Guiné-Bissau. É Consultor, Co-fundador da Corubal - Cooperativa de produção, divulgação cultural e científica, Co-fundador da Organização Guineense para o Desenvolvimento (OGD, uma ONG nacional da Guiné-Bissau) e também é Co-fundador da Konceito & ideiaS – uma iniciativa de promoção de comunicação e visibilidade de organizações sociais e empresariais.
Natural da Guiné-Bissau, é Doutorada em Linguística especialização em Lexicologia, Terminologia e Dicionarística. Os seus interesses orientam-se, essencialmente, para a problemática das línguas em contacto e, de modo particular, para questões de neologia e de lexicografia bilingue. É membro do CESAC - Centro de Estudo Sociais Amílcar Cabral.
(São Domingos, 1966), é fotografo e artista plástico. Formado em fotografia pela 4AEP e a École Nationale des Métiers d’Images des Gobelins/Paris/France. Apresenta desde sempre um trabalho de uma particularidade distinta, percorrendo distintos meios como a fotografia, o desenho, o vídeo, a ilustração, a escultura, a pintura e a colagem, convidando a uma leitura sem rodeios à sua abordagem artística. Uma abordagem rigorosa e suave. Com uma sensibilidade expressiva e muito empenhada. Integra a prestigiosa galeria convidado pela galerista Nathalie Obadia em 2018. Hoje, presente na coleção do Smithsonian National Museum of African American History & Culture/Whashington DC/USA, Museu Mucane (Vitória/Brasil), e de numerosas coleções privadas como o Reino de Marrocos, Fundação PLMJ (Lisboa/Portugal), UEMOA Ouagadougou/Burkina Faso, Bélgica, Irão, Inglaterra, Grécia, EUA, Fundação AFRICANA-Genebra/Suíça, Fundação AAD Paris/França, Fundação H/Madagáscar, Société Générale/Abidjan, O Banco CDEAO/ África Ocidental, là CNAP (collection publique française).
(Bissau, 1976) é cantora, jornalista e co-fundadora do Movimento pela Paz MIGUILAN ou Minjderis di Guiné No Lanta (Mulheres da Guiné--Bissau levantemo-nos). Em 2021, assumiu a coordenação do primeiro projeto de jornalismo em crioulo (cabo-verdiano e guineense) desenvolvido por um órgão de comunicação social português (o jornal online Mensagem de Lisboa). Até agora tem dois álbuns no mercado: N’Na (2021) e Mindjer (2014), dos quais percorreu imensos países para as suas apresentações. A cabaça de tina é um dos instrumentos centrais da música de Karyna Gomes, um instrumento tradicional assente na cultura feminina do século XVII das primeiras cidades da Guiné-Bissau. Recebeu prémio de Intérprete feminino de destaque na Ia Gala da Guineendade (2014); e também distinguida pelo African Entertainment Awards USA, como Melhor Artista Feminina (2019).
Nasceu em 1988 na Guiné-Bissau. Guineense-português de etnia balanta, reside em Berlim desde 2019. Bungué é um artista transdisciplinar com foco nas artes cénicas e no vídeo performanace. A sua educação intercultural, agregando as
suas heranças africanas, as vivências europeias e as influências adquiridas no Brasil, fazem dele um cidadão-artista em trânsito permanente. Welket é co-fundador da produtora KUSSA, faz locução para entidades internacionais, desenvolve Escrita Dramática, Argumento de Cinema, Performances e Teatro. É licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ). Em junho de 2022 Welket lançou o seu primeiro livro ‘Corpo Periférico’ na plataforma Amazon, trata-se de um ensaio autobiográfico sobre a produção de cinema de autor com base no conceito homónimo de “cinema de auto-representação”.